quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Saga continua...

Ontem não teve como passar por aqui, então hoje vamos aos fatos.
Dia cinza, com a tranquilidade de não trabalhar até ao meio dia, dormimos até às 10h30min...
Aí ao acordar corria total. Tira pijama, coloca roupa em si e na filha, escova dentes, come algo e voa pra cozinha.
Coloca o feijão no fogo e o primeiro susto da SUPER cozinheira (SQN), sem cebolas! Nem sei nos demais lares, mas não sei cozinha sem temperos. Pega a filha e 5 reais e corre pra fruteira. Três cebolas e um molho (é molho que se diz?) de couve-flor, valor total R$5,50... xiii, já fiquei devendo R$0,50 pra Alemão da fruteira e corre pra casa.
Uuuufa, em casa, tempera feijão, couve-flor empanado, frango e arroz... ARROZ? Ah, não tem arroz também, é isso produção? Alías, tem 1 xícara... que raio de dona de casa deixa faltar arroz? Eu claro. Resumindo nos viramos com uma xícara mesmo.
Depois dos problemas resolvidos, almoço, higiene, arruma-se e rumando para escola. Escola de Educação Infantil (li num artigo ontem que o termo "escolinha" é pejorativo... A politicamente correta então se adaptou aos termos ou não)!
Coração menos acelerado que o dia anterior chego ao destino. Marido que não é bobo nem nada me deixa no portão e me avisa: quando estiver prnta liga!
Adentro a escola, chego na sala de aula e a gentil professora vem me atender. Entrego a Tine, olho ela alguns minutos, percebo entrosamento com a sala, profª e colegas e saio. Siiim, saio. A mesma profª no dia anterior me SUGERE que eu fique na recepção olhando através das câmeras para ela ficar mais a vontade.
Cumpri fielmente sua sugestão, fiquei com olhos grudados na telinha, entre lágrimas e sorrisos vejo que ela está bem.
Tão logo, engato num papo com as sócias da empresa. Topetuda e empreendedora que sou, já sugeri mudanças e ofereci um projeto à escola de capacitação profissional... Ah, ah, ah... mesmo sem nenhuma credibilidade, pois, a psicóloga estava ali totalmente exposta e sem a habitual cara de paisagem. Mas, com isso relaxei.
No meio disso chegou a profª de música, a Tine se sentiu em casa. Música e violão pra que melhor? Voltei pra sala e espiei, ela me notou e ao contrário da maioria das crianças que corre pro colo dos pais, ela sorriu, me mandou um beijo e voltou a prestar atenção na música. Naquele momento foi como se dissesse "fica calma mamãe, está tudo bem". E, de fato estava.
E lá vem o "Grand Finale"... Acabou a tal uma hora de adaptação, estávamos eu, papai e vovó prontos pra pegar nossa pequena e irmos pra casa/trabalho, mas adivinhem? Ela simplesmente não queria saber de nós.
Chamamos, batemos palma e ela apenas sorria. O pai atrasado pro trabalho pegou-a e fomos saindo... resultado... CHORO, muito choro. não é que passei aquela maldita vergonha de levar a filha embora aos berros? Eu roxa de vergonha por ter chorado acreditando que ela se sentiria insegura sem seus pares de referência e tomo esse tapa na cara!
Mas quem disse que ser mãe é fácil?!?
Ufa, apesar disso não posso reclamar, como todo mundo me fala: "já pensou se fosse ao contrário, tu fosse obrigada a deixar e ela não quisesse ficar?" Siiiiim, já pensei M E S M O!
Sei que as queridíssimas das minhas amigas devem estar rindo muito desse meu relato, pois, acompanham todo o meu drama, e a maioria já passou por isso e sabe o final, tudo passa e fica bem!
E, acreditem a pequena já está a mil apontando pra mãozinha e "cantando" ão ão... Que é a música que cantaram na escola "Cai cai balão"... Huuum, essas cantigas me lembram festa junina... Adóóóro!




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