segunda-feira, 10 de junho de 2013

Primeiro dia...


Estou com o blog feito há algum tempo, porém, não havia tido tempo e disposição pra iniciar os trabalhos.
Mas, hoje foi um dia atípico, e preciso dividir com alguém. Tudo já começou a se mostrar diferente na madrugada. Como de costume fui colocar minha pequena Valentine pra dormir e acabei dormindo também (até aí nada anormal)! Às 02h o desgraçado do cachorro do vizinho começou a latir insistentemente. Pronto, perdi o sono... Lá se foi uma hora com o maldito latindo e eu rolando na cama. Mais tarde quando finalmente consegui dormir, outro barulho começou a surgir... Ainda mais perto e mais alto (marido vou te poupar), era o meu coração pulando tanto de ansiedade pelo dia que chegava.
Minha Valentine, aquela miudinha que nasceu com 1900kg e 40cm iria iniciar mais uma fase em sua vida, a escolinha! Eu sempre incentivei as mães a colocarem seus filhos nas escolinhas com aquele discurso ridiculamente pronto: será bom pra ele, irá se socializar, e mais um monte de bobagens que só fala quem não tem filhos. Mas como ser mãe é um eterno cuspir pra cima, lá estava eu “cagada” de medo desse momento que batia em minha porta.
Fiquei rolando e rolando na cama imaginando se ela iria chorar, se eu iria chorar (óbvio que chorei, óbvio que ela não). Fiquei lembrando de quão frágil e pequena nasceu e como se desenvolvera rápido e bem.
Puff, apaguei novamente e voltei acordar somente na hora de dar o mamá. A aflição voltou, a manhã passou voando. Escovar os dentes, tomar café, brincar, fazer o almoço, dar banho, almoçar, arrumar mochila... Chorar, ops, sem drama, escovar os dentes novamente e zarpar pra escolinha.
Chegamos lá, ela já saiu brincando com uma menina de bola. A professora pegou-a no colo, conta historinha, vai na piscina de bolinha... Desentendimento com um coleguinha, vem pra mim chorando... E, advinha... Segurei o choro, mas a vontade era sem sombra de dúvidas, pegar minha pequena e gritar, “parou a palhaçada, vou pra casa!” mas na verdade disse: não foi nada, vai brincar...
Uma hora na salinha pra adaptar. Adaptar quem mesmo? A mãe, o pai que chegara no cercadinho e ficara espiando, a avó que estava em casa com o coração a mil... Adaptar a gente que sabe que ela ficará bem, mas também sabe que a escolinha é um marco de crescimento e independência, ainda que mínima... É deixar voar.
É ter a prof. como alguém da família, a escola como a segunda casa... Segunda não pensa os avós, terceira! Segunda é aqui... Ehehe, não não, vovôs aí é a primeiríssima junto com a nossa, porque casa de avô/avó é quase mais gostosa que a nossa própria casa!
Sobrevivemos ao primeiro dia, e que venham os outros, mas não foi fácil! E como foi aí na sua casa?




3 comentários:

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  3. Que lindo tia!!
    Quando estava lendo, fiquei imaginando você falando e pude sentir um pouquinho do que sentiu nesse dia importante...
    Estou louca para ler os dias seguintes da minha pequena Valentine!!

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