Estou com o
blog feito há algum tempo, porém, não havia tido tempo e disposição pra iniciar
os trabalhos.
Mas, hoje foi
um dia atípico, e preciso dividir com alguém. Tudo já começou a se mostrar
diferente na madrugada. Como de costume fui colocar minha pequena Valentine pra
dormir e acabei dormindo também (até aí nada anormal)! Às 02h o desgraçado do
cachorro do vizinho começou a latir insistentemente. Pronto, perdi o sono... Lá
se foi uma hora com o maldito latindo e eu rolando na cama. Mais tarde quando
finalmente consegui dormir, outro barulho começou a surgir... Ainda mais perto
e mais alto (marido vou te poupar), era o meu coração pulando tanto de
ansiedade pelo dia que chegava.
Minha
Valentine, aquela miudinha que nasceu com 1900kg e 40cm iria iniciar mais uma
fase em sua vida, a escolinha! Eu sempre incentivei as mães a colocarem seus
filhos nas escolinhas com aquele discurso ridiculamente pronto: será bom pra
ele, irá se socializar, e mais um monte de bobagens que só fala quem não tem
filhos. Mas como ser mãe é um eterno cuspir pra cima, lá estava eu “cagada” de
medo desse momento que batia em minha porta.
Fiquei rolando
e rolando na cama imaginando se ela iria chorar, se eu iria chorar (óbvio que
chorei, óbvio que ela não). Fiquei lembrando de quão frágil e pequena nasceu e
como se desenvolvera rápido e bem.
Puff, apaguei
novamente e voltei acordar somente na hora de dar o mamá. A aflição voltou, a
manhã passou voando. Escovar os dentes, tomar café, brincar, fazer o almoço,
dar banho, almoçar, arrumar mochila... Chorar, ops, sem drama, escovar os
dentes novamente e zarpar pra escolinha.
Chegamos lá,
ela já saiu brincando com uma menina de bola. A professora pegou-a no colo,
conta historinha, vai na piscina de bolinha... Desentendimento com um
coleguinha, vem pra mim chorando... E, advinha... Segurei o choro, mas a vontade
era sem sombra de dúvidas, pegar minha pequena e gritar, “parou a palhaçada,
vou pra casa!” mas na verdade disse: não foi nada, vai brincar...
Uma hora na
salinha pra adaptar. Adaptar quem mesmo? A mãe, o pai que chegara no cercadinho
e ficara espiando, a avó que estava em casa com o coração a mil... Adaptar a
gente que sabe que ela ficará bem, mas também sabe que a escolinha é um marco
de crescimento e independência, ainda que mínima... É deixar voar.
É ter a prof. como
alguém da família, a escola como a segunda casa... Segunda não pensa os avós,
terceira! Segunda é aqui... Ehehe, não não, vovôs aí é a primeiríssima junto
com a nossa, porque casa de avô/avó é quase mais gostosa que a nossa própria casa!
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ResponderExcluirQue lindo tia!!
ResponderExcluirQuando estava lendo, fiquei imaginando você falando e pude sentir um pouquinho do que sentiu nesse dia importante...
Estou louca para ler os dias seguintes da minha pequena Valentine!!