quinta-feira, 27 de junho de 2013

Inverno + brincadeiras...

Eu sempre amei o inverno. De verdade, de achar gostoso entrar no banho (ruim é pra sair). Comer sopa, pinhão, quentão e feijoada. De vestir com roupas mais elegantes, de comer "berga no sol"...
Mas quando nos tornamos mães isso muda... Muda mesmo, hoje tenho um certo pânico do inverno.
Continuo gostando disso tudo, mas com a chegada da Valentine, inverno virou também sinônimo de resfriado, gripe e tudo mais...
Ano passado no autos dos seus 4 meses ela teve bronquiolite, quase parou no hospital. E papai e mamãe ficaram muito assustados...
Esse ano o inverno já trouxe uma crise de rinite e otite forte. Graças a Deus nada de pulmão fechado nem doença mais grave... Mas resultado: inverno + frio + rinite do bebê = mamãe e filha de atestado em casa.
Bom, já que não tem jeito, terça resolvi entretê-la  com tinta caseira. Ela estava enjoadinha, um pouco de febre... Então bora preparar algo legal pra mandar a moleza pra longe.

Ingredientes:

1 xic. de farinha
1 xic. de sal
1 xic. água
Corantes alimentícios.

Mistura todos os ingredientes (exceto o corante) e separa em pequenos potes. Depois de separado, coloca-se os corantes.

Pronto, cores lindas e tintas atóxicas, especialmente para bebês que colocam tudo na boca. Não é uma receita comestível, porque o gosto é horrível, pois, vai muito sal. Mas se por na boca não terá problemas e, garanto, o bebê não vai gostar do sabor. 

Daí pra frente é diversão garantida... Separei um espaço pra minha mocinha que já estava ansiosa com o que eu estava inventando. E segue a diversão:


 Misturando as cores
 Concentração e diversão
 Deixei ela usar os pés na sua obra de arte.

Ela simplesmente AMOU! Brincou uma meia hora, não deu muita bola pros pincéis, mas brincou muito. E sabe do que mais? A febre se foi... rimos, brincamos e tudo terminou com um ótimo banho, mamadeira e soninho. Foi uma tarde muito gostosa.

PS: Sempre que resolvo fazer brincadeiras desse tipo alguém me fala da sujeira, do tempo e qualquer outro "empecilho". Pois, eu falo que isso é uma delícia. Sei que com o tempo não são dos brinquedos caros e cheios de som que ela irá lembrar, mas das sensações de prazer e alegria que experimentou com a família. Então parafraseando um blog que aprovo e recomendo, Por que não mamãe? 

Vocês podem ver o blog com muitas ideias e brincadeiras AQUI!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Eu vejo um novo começo de era...

É assim parafraseando o querido Lulu Santos que inicio meus post! Porque eu vejo mesmo um novo começo.
Eu sou dada à mudanças, gosto de mudar os móveis do quarto, da sala, gosto de mudar meu estilo de cabelo, de roupas... Não sigo um estilo "patricinha, rip..." ou qualquer coisa assim, mudo tudo por fora, sem dor na consciência.
E, mudo por dentro também. Mudo de ideia, mudo de opinião (desde que me convençam), não mudo nada a força, mas aos poucos sou capaz de ir mudando e me orgulho disso, afinal só não está em transformação quem já morreu.
E é por isso que estou tão mobilizada com a grande #revolução que está ocorrendo em nosso País, acho lindo de ver. Eu queria estar lá no meio desse povo gritando toda minha indignação de um país acanhado e sem personalidade, mas como um gigante que hibernava, simplesmente acordou. E agora meus queridos, depois do sono profundo está com fome de mudança!
Eu não posso estar lá, mas posso de onde estou lutar com todas as minhas forças pra que tudo isso tome forma e cara de mudança. Temos de ter ideias, não dá pra lutar pelo vazio, é preciso ter objetivos. Eu queria uma revolução na nossa constituição, eu queria que as pessoas desligassem a TV e se permitissem olhar mais além, eu queria que as pessoas se permitissem pensar mais... Eu queria tanta coisa.
E sabe o que eu estou fazendo? A longo prazo tenho certeza que estou criando uma cidadã melhor para meu país. Uma cidadã que será questionadora, que não se deixará manipular pela TV, se tudo der certo essa ferramenta se tornará obsoleta na sua adolescência e vida adulta.
Estou educando uma menina com princípios, que respeita a natureza e os seres humanos.
Que está aprendendo que conhecimento e amor são ótimas ferramentas para o mundo, e que SER é mais importante que TER.
Não quero uma pequena "vestibulandinha", na minha vida. Quero uma menina que se interesse por artes, música e política. Que não se intimide com olhares reprovadores e nem com ideias que começam com "... no meu tempo..." Que ela saiba com educação dar sua visão de mundo...
Parece pouco? Nossa, é o meu projeto mais difícil.
Por essa razão desde o nascimento eu leio pra ela, conto histórias, permito que ela descubra coisas novas na cozinha, no quarto, na areia, na água...Minha pequena exploradora ainda vai mudar o mundo!
Mas, enquanto isso não ocorre, deixa pra mamãe e pro papai aqui... Mudaremos tudo que estiver ao nosso alcance minha filha, e te contaremos com orgulho que participamos de uma  #revolução no país enquanto você brincava!


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Noite do mimimi perfeita!

Quem não gosta de ganhar presente?
Quem não gosta de surpresa?
Quem não gosta de saber que é amad@?
Pois é, eu também gosto. Mas não gosto dessa obrigatoriedade de data, não gosto dessa comercialização dos relacionamentos.
Essa coisa de "ter" que postar foto nas redes sociais, de correr pras lojas, restaurante lotados, mimimis e frufrufrus... Aaaah, me cansa!
Já fui mais romântica, eu confesso, mas não acho que me tornei insensível, na verdade me tornei seletiva.
Pra mim um diamante negro deixado na mesa numa terça-feira chuvosa tem mais valor que o tal presente do dia dos namorados. Chegar em casa e ter a janta iniciada é incrível. A frase "deixa a louça aí eu lavo depois", pôw essa ganha o prêmio da paz lá em casa!
Há muito não trocamos presentes nesse dia, e é muito tranquilo... Deixamos de ser namorados? Claro que não, o romance, o olhar carinhoso, o sorriso com cara de conquista sempre está por aqui nos rondando... Mas, passamos de fase, essa neurose passou, entendam não é uma crítica a quem gosta de todos os frufrus que a data permite, só aqui é diferente!
Fui às 7h pra Tramandaí e fiquei lá durante todo o dia, e lá pelas 15h é que mandei um sms lembrando o meu marido quanto ele era especial... A resposta veio de imediato e de uma forma tão linda "...o mundo não verá o nosso amor acabar..."
Amei, simples e verdadeiro. Não verá mesmo!
Quando cheguei fomos curtir a noite de uma forma muito bacana. Janta com os amigos... Estranho? Que nada, casais de amigos especiais, casais de amigos que começaram a namorar na mesma época que a gente, que acompanhou a trajetória de cada um. Amigos que nos auxiliam nas horas difíceis, que nos acolhem... E, com as crianças, claro!
Janta entre amigos, amores e filhos! A verdadeira Grande Família! Um cardápio maravilhoso... Sem filas, sem gente em excesso, sem crianças na avó... Uma delícia... com muito riso e alegria!
Não podia ter uma noite melhor!


quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Saga continua...

Ontem não teve como passar por aqui, então hoje vamos aos fatos.
Dia cinza, com a tranquilidade de não trabalhar até ao meio dia, dormimos até às 10h30min...
Aí ao acordar corria total. Tira pijama, coloca roupa em si e na filha, escova dentes, come algo e voa pra cozinha.
Coloca o feijão no fogo e o primeiro susto da SUPER cozinheira (SQN), sem cebolas! Nem sei nos demais lares, mas não sei cozinha sem temperos. Pega a filha e 5 reais e corre pra fruteira. Três cebolas e um molho (é molho que se diz?) de couve-flor, valor total R$5,50... xiii, já fiquei devendo R$0,50 pra Alemão da fruteira e corre pra casa.
Uuuufa, em casa, tempera feijão, couve-flor empanado, frango e arroz... ARROZ? Ah, não tem arroz também, é isso produção? Alías, tem 1 xícara... que raio de dona de casa deixa faltar arroz? Eu claro. Resumindo nos viramos com uma xícara mesmo.
Depois dos problemas resolvidos, almoço, higiene, arruma-se e rumando para escola. Escola de Educação Infantil (li num artigo ontem que o termo "escolinha" é pejorativo... A politicamente correta então se adaptou aos termos ou não)!
Coração menos acelerado que o dia anterior chego ao destino. Marido que não é bobo nem nada me deixa no portão e me avisa: quando estiver prnta liga!
Adentro a escola, chego na sala de aula e a gentil professora vem me atender. Entrego a Tine, olho ela alguns minutos, percebo entrosamento com a sala, profª e colegas e saio. Siiim, saio. A mesma profª no dia anterior me SUGERE que eu fique na recepção olhando através das câmeras para ela ficar mais a vontade.
Cumpri fielmente sua sugestão, fiquei com olhos grudados na telinha, entre lágrimas e sorrisos vejo que ela está bem.
Tão logo, engato num papo com as sócias da empresa. Topetuda e empreendedora que sou, já sugeri mudanças e ofereci um projeto à escola de capacitação profissional... Ah, ah, ah... mesmo sem nenhuma credibilidade, pois, a psicóloga estava ali totalmente exposta e sem a habitual cara de paisagem. Mas, com isso relaxei.
No meio disso chegou a profª de música, a Tine se sentiu em casa. Música e violão pra que melhor? Voltei pra sala e espiei, ela me notou e ao contrário da maioria das crianças que corre pro colo dos pais, ela sorriu, me mandou um beijo e voltou a prestar atenção na música. Naquele momento foi como se dissesse "fica calma mamãe, está tudo bem". E, de fato estava.
E lá vem o "Grand Finale"... Acabou a tal uma hora de adaptação, estávamos eu, papai e vovó prontos pra pegar nossa pequena e irmos pra casa/trabalho, mas adivinhem? Ela simplesmente não queria saber de nós.
Chamamos, batemos palma e ela apenas sorria. O pai atrasado pro trabalho pegou-a e fomos saindo... resultado... CHORO, muito choro. não é que passei aquela maldita vergonha de levar a filha embora aos berros? Eu roxa de vergonha por ter chorado acreditando que ela se sentiria insegura sem seus pares de referência e tomo esse tapa na cara!
Mas quem disse que ser mãe é fácil?!?
Ufa, apesar disso não posso reclamar, como todo mundo me fala: "já pensou se fosse ao contrário, tu fosse obrigada a deixar e ela não quisesse ficar?" Siiiiim, já pensei M E S M O!
Sei que as queridíssimas das minhas amigas devem estar rindo muito desse meu relato, pois, acompanham todo o meu drama, e a maioria já passou por isso e sabe o final, tudo passa e fica bem!
E, acreditem a pequena já está a mil apontando pra mãozinha e "cantando" ão ão... Que é a música que cantaram na escola "Cai cai balão"... Huuum, essas cantigas me lembram festa junina... Adóóóro!




segunda-feira, 10 de junho de 2013

Primeiro dia...


Estou com o blog feito há algum tempo, porém, não havia tido tempo e disposição pra iniciar os trabalhos.
Mas, hoje foi um dia atípico, e preciso dividir com alguém. Tudo já começou a se mostrar diferente na madrugada. Como de costume fui colocar minha pequena Valentine pra dormir e acabei dormindo também (até aí nada anormal)! Às 02h o desgraçado do cachorro do vizinho começou a latir insistentemente. Pronto, perdi o sono... Lá se foi uma hora com o maldito latindo e eu rolando na cama. Mais tarde quando finalmente consegui dormir, outro barulho começou a surgir... Ainda mais perto e mais alto (marido vou te poupar), era o meu coração pulando tanto de ansiedade pelo dia que chegava.
Minha Valentine, aquela miudinha que nasceu com 1900kg e 40cm iria iniciar mais uma fase em sua vida, a escolinha! Eu sempre incentivei as mães a colocarem seus filhos nas escolinhas com aquele discurso ridiculamente pronto: será bom pra ele, irá se socializar, e mais um monte de bobagens que só fala quem não tem filhos. Mas como ser mãe é um eterno cuspir pra cima, lá estava eu “cagada” de medo desse momento que batia em minha porta.
Fiquei rolando e rolando na cama imaginando se ela iria chorar, se eu iria chorar (óbvio que chorei, óbvio que ela não). Fiquei lembrando de quão frágil e pequena nasceu e como se desenvolvera rápido e bem.
Puff, apaguei novamente e voltei acordar somente na hora de dar o mamá. A aflição voltou, a manhã passou voando. Escovar os dentes, tomar café, brincar, fazer o almoço, dar banho, almoçar, arrumar mochila... Chorar, ops, sem drama, escovar os dentes novamente e zarpar pra escolinha.
Chegamos lá, ela já saiu brincando com uma menina de bola. A professora pegou-a no colo, conta historinha, vai na piscina de bolinha... Desentendimento com um coleguinha, vem pra mim chorando... E, advinha... Segurei o choro, mas a vontade era sem sombra de dúvidas, pegar minha pequena e gritar, “parou a palhaçada, vou pra casa!” mas na verdade disse: não foi nada, vai brincar...
Uma hora na salinha pra adaptar. Adaptar quem mesmo? A mãe, o pai que chegara no cercadinho e ficara espiando, a avó que estava em casa com o coração a mil... Adaptar a gente que sabe que ela ficará bem, mas também sabe que a escolinha é um marco de crescimento e independência, ainda que mínima... É deixar voar.
É ter a prof. como alguém da família, a escola como a segunda casa... Segunda não pensa os avós, terceira! Segunda é aqui... Ehehe, não não, vovôs aí é a primeiríssima junto com a nossa, porque casa de avô/avó é quase mais gostosa que a nossa própria casa!
Sobrevivemos ao primeiro dia, e que venham os outros, mas não foi fácil! E como foi aí na sua casa?




sexta-feira, 7 de junho de 2013

Apresentação

A ideia do blog é dividir com outras mães/pais e curiosos a experiência dessa linda viagem que é ser família. Embora linda muitas vezes intensa e contraditória.
Não pretendo fazer um arquivo para minha filha, ainda que seja válido também por isso, mas temos nosso arquivo sigiloso, desde que ela nasceu meu marido e eu, temos um email ao qual vamos contando seus avanços, nossas alegrias e frustrações a ela.
O blog tem a pretensão de seguir uma narrativa de histórias, fatos e fotos do dia a dia, a partir do olhar de uma mãe de primeira viagem, esposa e psicóloga.
Trazer a tona discussões pertinente a essa tríade: maternidade, casamento (família) e profissão de uma forma descontraída, bem humorada, e realista.