quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Gelatina nutritiva de verdade


Ontem uma forte infecção intestinal se apoderou da mamãe aqui. Nessas horas não dá vontade comer nada, eu passo a base de água mesmo. Daí logo vem alguém dizendo, faz gelatina é bom, saudável, blá blá...
Eu realmente não curto muito gelatina, acho doce e sem gosto de fruta, assim como não gosto de suco de pacote pela mesma razão. Já a Valentine adora gelatina, em casa eu não faço, mas em alguns aniversários ela come bastante, e permito, pois, acredito que é o menos pior entre frituras e demais opções.
Mas, voltando a minha infecção, resolvi fazer uma gelatina diferente e com sabor de verdade.

Ingredientes:
1 pacote de gelatina sem sabor
4 laranjas de suco
1 cenoura média

Modo de preparo:
Num espremedor tirei o suco da laranja, depois cortei a cenoura e coloquei no liquidificador junto com o suco, bati tudo, rendendo assim 400ml de suco.
O meu liquidificador tem o coador, se o seu não tiver, é preciso coar pra não ficar muito grosso.
Dissolver a gelatina conforme manda o fabricante e misturar ao suco.
Coloquei em forminhas individuais e pronto, um sucesso só!
Usei as forminhas de cupcake (não ficou legal pra desenformar, não recomendo)

Depois de algumas horas eu resolvi experimentar, gente isso sim é gelatina, com gosto de verdade! Achei que ficou super marcante o gosto da fruta, pra quem quiser mais fraquinho é bom adicionar um pouco de água.

MARAVILHOSO, sucesso total! Já estou pensando nos próximos sabores... huuuum!

E nem preciso dizer quem se acabou comendo e pedindo "maxi" né?

                            Please, ignorem a sua sujeira, agora ela só come sozinha então é sempre assim! 



E pra quem acha que gelatina é boa e é um exagero todo esse cuidado, fica o link pra dar uma espiadinha no que os especialistas dizem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u528644.shtml

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Amor, com amor se paga!

Antes de ser mãe eu imaginava que “criar” um filho era mais ou menos assim: você o coloca no mundo, supre suas necessidades básicas, dá-lhe banho, alimento, carinho e o faz dormir. No mais as coisas vão se ajeitando... Sim, eu pensava dessa forma.

No geral não foge muito, mas enquanto estava grávida percebi que o que via não era exatamente o que eu buscava. Não queria simplesmente atender suas necessidades básicas, queria mais. Não queria seguir instintos, afinal, sou um ser pensante, embora o instinto nos salve muitas vezes.
Eu sabia muitas coisas da maternidade a partir do que eu ouvia falar e através da psicologia. E, muita dessas coisas sabia que não se aplicava ao meu pensamento e forma de ver a vida.
De tanto ler, procurar e pesquisar achei o que considero ideal ao meu lar. São 03 bases fundamentais para um lar feliz, são eles: Criação com Apego, Método Montessori e Educação Positiva.
Desde que a minha pequena veio pra casa às pessoas diziam pra não pegar demais no colo, pois, ela se acostumaria mal, e eu pensava, mas vou pegar quando? Quando tiver 20 anos? E lá ia eu com minha bebê no colo por onde quer que eu fosse. As pessoas diziam pra eu deixar chorar um pouco pra ela não ficar “manhosa” eu pensava como assim? Como ela confiará em mim se em momentos de frustração e solidão eu reforçar esses sentimentos deixando-a chorar? E lá ia eu acalmá-la com afeto e muito cuidado. Por fim, as pessoas diziam que quando ela começasse a gatinhar e caminhar eu teria que tirar tudo dos lugares, que tudo seria perigoso, e quando esse tempo chegou eu não tirei nada dos lugares, mas adaptei alguns locais para que o ambiente fosse seguro pra ela se desenvolver.
Lá em casa somos super apegados a nossa pequena. Para tanto abrimos mão de uma vida social. Não deixamos de sair, nem de nos divertir, mas trocamos algumas prioridades. Descobrimo-nos como pais, como família. Se antes íamos a baladas quase toda semana, hoje vamos muito menos. Escolhemos locais acolhedores em que nossa filha possa participar, e se o ambiente for muito estressante, mas queremos mesmo ir, a deixamos com os avós, creio que querer o melhor e saber o que é o melhor é sim apego e amor. Mesmo com 18 meses damos muito colo a ela, quando ela permite claro. Quando raras às vezes em que ela pede, embalamos até que ela durma. Nos finais de semana não desgrudamos dela e amamos viver tudo isso de forma intensa, porque sabemos que ela vai crescer (rápido demais) e essa fase passará. Outras virão, mas queremos viver cada uma ao seu tempo, e com tudo que temos direito.
Com tempo e muita pesquisa descobri no face o grupo em que fala sobre Apego e Educação Positiva, e a pouco descobri o grupo: Bater em criança é covardia!. E, foi um alívio. Eu sempre soube que não queria saber de bater na minha filha nem de cantinho do pensamento. Por questões óbvias, pois, afinal creio que bater numa criança “mesmo o tapinha” não ensina em longo prazo. Só dá a noção de que quem é mais forte dita às regras e pode bater no mais fraco. A consequência bater não tem relação nenhuma com a causa (fazer baderna, desobedecer e afins). Colocar no “cantinho do pensamento” também é algo que não acho interessante. Pra mim, as pessoas têm de aprender a pensar em qualquer lugar da casa e do mundo, não é preciso pensar num local específico.
Infelizmente muita gente acredita que se não bater ou não castigar se tornará um pai permissivo, molenga, pois, eu digo que há outras formas de ser enfático, sem ser dessa forma. Leva mais tempo, exige maior dedicação, mas é uma educação pra vida e não para o aqui agora. Eu poderia falar extensamente que a palmada ou pressão psicológica causam malefícios no indivíduo, mas não o farei. Quero ressaltar o que é belo. Portanto, fica o convite para pesquisa de educação positiva.
A educação montessoriana veio completar essa tríade tão importante. Mesmo sendo super apegada sempre acreditei que desde muito cedo temos que desenvolver a autonomia, a criatividade, a curiosidade de uma criança. Descobri mais a fundo o Montessori também a partir de um grupo do face “Montessori para Mamães” e lá vi que minha intuição estava certa. Sempre permiti que minha filha experimentasse sensações novas. Através de novas texturas, diferentes objetos. Leio muito sobre o método e sempre me encanto com a possibilidade de desenvolvimento da criança. Não sou o tipo de mãe protetora/sufocadora, na pracinha ou no lar mesmo permito que ela descubra o ambiente, que ela mexa, claro sempre cuidando e supervisionando, mas se possível sem intervir nas suas descobertas.
Tem sido doce esse nosso aprendizado, digo nosso, porque a família toda aprende junto. Porque somos ligados pelo amor e pela vontade de desenvolvimento mútuo. Meu marido não é chegado a ler teorias tanto quanto eu, mas quando vejo textos interessantes e objetivos lemos juntos.
E, isso tudo vai tecendo a nossa família. Eu me sinto uma militante do amor. Não de um amor convencional, mas um amor libertador. Eu quero um mundo melhor pra minha filha, mais justo e mais feliz de se viver, mas sei que preciso deixar nesse mundo um ser humano tão justo e tão apaixonado pela vida que também queira muda-lo.
Ficou curiosa (o) pelos termos, segue dicas de blogs e site para ótimas leituras e descobertas:

Criação com Apego e Educação Positiva: http://paizinhovirgula.com/

Comunidade Bater em criança é covardia: facebook.com/SemPalmadas

Blog sobre Montessori: http://larmontessori.com/


E, também através do google você descobrirá uma infinidade de material sobre os temas.